segunda-feira, 21 de maio de 2012

Reforma Sanitária (Turmas manhã e noite)


A REFORMA SANITÁRIA E O
SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE

Página SUS

1- INTRODUÇÃO

O Sistema de Saúde Brasileiro vem apresentando vários problemas, todos relacionados de alguma forma à política vigente em cada momento histórico do país. Para alcançarmos o estágio atual do SUS, faremos um pequeno desenvolvimento histórico.

A Europa, na 2ª metade do século XIX, passava por um momento de crescente industrialização e urbanização, com grande número de fábricas e aumento da aglomeração humana nas cidades na busca por emprego e melhores condições de vida. Dentro desse quadro, houve deterioração das condições de vida da população pobre e conseqüente aumento significativo no número de epidemias, originando maior pressão social da massa operária urbana sobre o Estado, surgindo correntes de pensamento pregando o socialismo. Este cenário começa a exigir uma intervenção do Estado na sociedade de forma geral, inclusive no que se referia à questões de saúde.

O quadro citado também foi reproduzido no Brasil, onde a desigualdade no acesso aos serviços de saúde tem origens remotas. Até o início do século XX a cura de doenças era realizada por instituições de caridade sustentadas pela igreja e por doações, ou por médicos que atendiam apenas aqueles que podiam pagar por seus serviços. O Estado não participava dessa assistência.

Em 1923 a Lei Elói Chaves representa um marco no surgimento da Previdência Social Brasileira, com a criação das Caixas de Aposentadorias e Pensões (CAPs). Através delas algumas empresas, inicialmente as das estradas de ferro, ofereciam aos seus funcionários assistência médica, além de aposentadorias e pensões. A assistência médica curativa prestada pelas CAPs era financiada pelas empresas e seus empregados.

As CAPs cresceram bastante, sendo que algumas categorias profissionais já possuíam hospitais próprios e, em 1932, foram transformadas em Institutos de Aposentadorias e Pensões (IAPs). Estes Institutos atendiam trabalhadores de uma determinada categoria profissional e já havia alguma participação do Estado. Nesse momento a contribuição era tripartite, sendo realizada pelos empregados, pela empresa e pelo Estado, que atuava mediando a base contributiva previdenciária.

Entre os anos de 1945 e 1964 são criados a carteira de trabalho, espécie de certidão de nascimento cívico, e o Ministério da Saúde.

Por volta de 1966 os IAPs existentes se fundem e é criado o Instituto Nacional de Previdência Social (INPS) para unificar e executar as políticas de previdência e assistência, com uma participação ainda maior do Estado. Foi criada a categoria dos pré-cidadãos, que eram aqueles que ocupavam lugar no processo produtivo, mas sem reconhecimento legal, e que eram excluídos das políticas públicas produzidas.

Em 1977 é criado o Instituto Nacional de Assistência Médica e Previdência Social, havendo maior cobertura da população (todos trabalhadores urbanos formalmente inseridos no mercado de trabalho e parte dos trabalhadores rurais) e consequentemente aumento de gastos.

Devemos considerar que, até então, quem precisasse de assistência médica deveria pagar diretamente por ela, ou ser atendido em instituições filantrópicas, ou estar formalmente inserido no mercado de trabalho. Este último condicionante pode ser denominado de “cidadania regulada”, uma vez que os direitos do cidadão estavam condicionados não apenas à sua profissão, mas ao modo como a exercia.

Quanto às ações de saúde pública ou preventivas (vacinação, saneamento, controle de endemias, etc.), elas eram de acesso universal, mesmo que funcionassem em paralelo às ações ditas curativas. Como resultado o modelo de atenção à saúde era inadequado às reais necessidades da população como um todo e sem integralidade, devido á nítida separação existente entre a prevenção e a cura.

Na década de 70 o mundo passa por uma crise no modelo de financiamento médico, devido à inflação médica gerada pelos próprios profissionais da área. A assistência médica curativa no Brasil tem sido caracterizada, em maior ou menor grau, por uma compra de serviços privados. Isto tem ocorrido ora pelo pagamento direto do usuário ao médico, ora pelo pagamento indireto (pelas empresas) através de serviços próprios, conveniados ou comprados no mercado.

Esta característica, junto à tecnificação crescente da Medicina e aos interesses privados com fortes lobbies, tem sido responsável por um crescimento desordenado dos gastos do setor saúde, sem que isso reflita em uma melhor assistência ou em melhores condições de saúde para a população assistida.

No Brasil o Movimento da Reforma Sanitária, no final da década de 70, e que culminou coma VIII Conferência Nacional de Saúde em 1986, propõe que a saúde seja um direito do cidadão, um dever do Estado e que seja universal o acesso a todos os bens e serviços que a promovam e recuperem.

Deste pensamento resultaram duas das principais diretrizes do Sistema Único de Saúde (SUS), que são a universalidade do acesso e a integralidade das ações. Mas isso é assunto para um outro dia. Até breve...


Reforma sanitária: uma análise de viabilidade
 Edmundo GalloI; Geraldo LuchesiII; Nilson Machado FilhoIII; Patrícia Tavares RibeiroIV,
IEspecialista em Medicina Social FM/UFMG. Mestrando em Saúde Pública ENSP/FIOCRUZ
IISanitarista do Ministério da Saúde. Mestrando em Saúde Pública ENSP/ FIOCRUZ
IIISanitarista da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social RJ. Mestrando em Saúde Pública da ENSP/FIOCRUZ.
IVPesquisadora ENSP/ FIOCRUZ. Mestrando em Saúde Pública ENSP/ FIOCRUZ.


Para melhor entender e analisar a viabilidade da "Reforma Sanitária" na atual conjuntura, é necessário compreendê-la como um projeto setorial, articulado a uma estratégia maior, global para a sociedade, que está direcionada à consolidação da etapa democrática do capitalismo brasileiro.
Uma das diretrizes desta estratégia é a ampliação dos direitos de cidadania às camadas sociais marginalizadas no processo histórico de acumulação do capital, situação que se agravou enfaticamente com a supressão das liberdades de participação e organização e a limitação dos direitos civis durante os anos de autoritarismo.
É dentro desta perspectiva que a "Saúde como um Direito do Cidadão e Dever do Estado" se coloca como idéia social básica do "Movimento Sanitário", o qual remonta a meados da década de setenta e que agora se cristaliza em sua forma mais elaborada: A "Reforma Sanitária".
A VIII Conferência Nacional de Saúde, realizada em março de 1986 – que consolida esta idéia – confirma tal reflexão ao colocar SAÚDE COMO UM DIREITO, entre um dos seus três temas básicos, justamente o mais amplo, menos técnico e mais político deles.
O slogan "Saúde Para Todos no ano 2000" (SPT - 2000), pregado em âmbito maior pela OPAS/OMS, ao mesmo tempo que serve de sustentação àquela estratégia de consolidação do capitalismo no contexto global – se coloca como pano de fundo, onde se projetam os pressupostos da "Reforma Sanitária", que responde à necessidade de uma política de reformas no espaço setorial.
Podemos então situar a "Reforma Sanitária" como um projeto específico, constituinte de uma trajetória maior – juntamente com outros projetos econômico-sociais reformadores – que se consubstancia por sua vez em uma série de "projetos parciais" que sinteticamente gravitam em torno dos seguintes eixos:
1. Unificação do Sistema de Saúde e sua hierarquização e descentralização para estados e municípios, com unidade na Política de Saúde;
2. Universalização do atendimento e equalização do acesso com extensão de cobertura de serviços;
3. Participação da população através – de entidades representativas – na formulação, gestão, execução e avaliação das políticas e ações de Saúde;
4. Racionalização e otimização dos recursos setoriais com financiamento do Estado através de um Fundo Único de Saúde a nível federal.
Através destes "projetos parciais" se busca o apoio social ao projeto da "Reforma Sanitária" visando a um somatório de forças para sua viabilização.
A universalização e equalização contempla aqueles segmentos populacionais que hoje não têm acesso, ou que têm um acesso difícil aos serviços de saúde e encontra respaldo nos movimentos sociais organizados (sindicais, populares, etc.) assim como o pressuposto da participação da população acolhe a vontade social de fiscalizar o Estado nas suas Ações e Políticas.
De outro lado, a perspectiva da racionalização e otimização dos recursos que tem como pano de fundo a crise fiscal constituiriam argumentos incontestáveis aos políticos e burocratas governamentais, conformando pilares de sustentação do projeto no interior do aparelho estatal.
Já a unificação do sistema e sua descentralização e hierarquização, somando-se às anteriores considera a vontade dos profissionais do setor com especial atenção àqueles ligados à saúde coletiva.
Estes pressupostos ainda encontram apoio nos setores mais, progressistas e/ou nacionalistas da burguesia. O seu detalhamento e o tratamento técnico lhe emprestam argumentos e substrato de crença na sua viabilidade. Face ao deprimente quadro sanitário da população brasileira e ao deplorável sistema de saúde, para o seu enfrentamento nada seria tão adequado e lógico como a "Reforma Sanitária". A manutenção da área privada na prestação dos serviços minimizaria a reação desta tradicional frente de oposição que historicamente tem se colocado contra as Políticas Públicas do setor saúde, tendo em vista a garantia dos seus lucros ao continuar recebendo do Estado o pagamento de seus serviços.
No entanto, como estão se operacionalizando na prática esses princípios norteadores da "Reforma Sanitária"?
Em primeiro lugar, há que se ressaltar que os movimentos sociais, sindicais ou populares não aderiram à proposta com a intensidade esperada. Problemas em outros setores tais como as questões salariais, de transportes, habitação ou posse da terra, ainda constituem prioridades desses movimentos e seu interesse no setor saúde se toma relativo.
É como se estes fatos também representassem uma outra forma de se compreender e dizer que a Saúde depende mais desses outros fatores do que da organização do seu Sistema de Serviços.
Fica compreensível que numa sociedade como a nossa – onde ocorre uma imensa desigualdade e injustiça na distribuição da renda, além da intensa concentração dos Meios de Produção – se caracterize uma estratificação social máxima, com imensos contingentes populacionais carecendo de condições mínimas de subsistência. E nesse contexto de carência é também compreensível que os grupos sociais que compõem esses movimentos direcionem sua energia para as lutas sobre questões salariais e outras que, mais de imediato, põem em risco sua sobrevivência.
Em segundo lugar, se coloca a questão de que a proposta da "Reforma Sanitária" foi gerada no interior da tecnoburocracia e se estendeu no máximo ao conjunto dos profissionais do setor, chegando aos movimentos sociais de forma acabada, verticalmente, a partir do Estado. O seu processo de formulação priorizou a condução dentro dos limites das instituições governamentais.
O momento de efervescência política que atravessamos – tendo na Constituinte seu epicentro, onde estão sendo debatidos e serão tomadas decisões sobre temas que interferem em grandes interesses de determinados grupos sociais – fez com que os setores mais conservadores da sociedade se fortalecessem e se organizassem na defesa do "status quo". O setor privado de saúde e as multinacionais dos medicamentos e equipamentos – aliados "naturais" do empresariado privado nacional – que representam os interesses corporativos mais evidentes de oposição ao projeto da "Reforma Sanitária", adquirem novo fôlego com a "maré" conservadora que se arregimentou para interferir na Constituinte.
A participação popular na Política e nas Ações de Saúde por seu lado, tem escassos canais, representados pelas ineficazes Comissões Interinstitucionais de Saúde (CIS, CRIS, CIMS e CLIS) e não avança nem em quantidade nem em qualidade, a não ser em raros locais cuja excepcionalidade só confirma a regra: A "Reforma Sanitária" não tem o reforço da participação popular a não ser em seu próprio discurso, que visa fundamentalmente legitimar a proposta para o setor.
De outro lado o governo com suas desencantadas políticas econômico-sociais não merece mais a confiança que a população lhe dedicava nos primórdios da "Nova República". O desgaste do discurso oficial, a lentidão e os retrocessos da (re)democratização e os limites das medidas ao técnico-burocrático afastam a sociedade, cada vez mais das iniciativas governamentais.
O clientelismo político e o fisiologismo partidário ainda constituem uma das principais formas de como o Estado se movimenta e toma decisões, atropelando critérios técnicos, realidade e interesses sociais. Em resumo e em outras palavras: a "Reforma Sanitária" perde força com o descrédito da Nova República.
O aparelho estatal, que reproduz em seu interior os conflitos e contradições que acontecem na sociedade em geral (sem contudo ultrapassar os limites da burguesia), carece de comando homogêneo na condição deste processo.
Enquanto o MPAS elabora sua própria versão da "Reforma Sanitária" e investe na estadualização dos recursos no intuito de cooptar politicamente os governos estaduais, o Ministério da Saúde retrocede, se esvazia de técnicos e de propostas, não consegue ou não quer acumular forças em nenhum sentido, permanecendo inerte e ganhando de longe um dos primeiros lugares na corrida da administração retrógrada, pequena e clientelista que ainda é hegemônica no Estado brasleiro.
Se colocarmos o Sistema Único de Saúde como a imagem-objetivo mais imediata do projeto da "Reforma Sanitária", podemos identificar na sua gênese os elementos básicos dos planos estratégicos: a ideologia e o conhecimento da situação atual.
Ainda que o conhecimento da situação de saúde seja condicionado pela ideólogia, não é neste terreno que mais transparecem os principais conflitos dos grupos sociais envolvidos no processo da "Reforma Sanitária" . É na forma de organização dos serviços (sistema nacional, unificado, único, estatizado, etc.) e no tipo de relação entre o Público e o Privado que se explicitam as concepções ideológicas daqueles grupos sociais, e onde ocorrem os embates mais ardorosos e os impasses.
Como, no entanto, poderíamos detalhar mais os movimentos dos grupos sociais e do governo para poder analisar melhor a viabilidade da "Reforma Sanitária"?
A matematização desses movimentos, isto é, a computação da força e a classificação dos grupos que apoiam ou se opõem à "Reforma Sanitária" como propõe Matus revela-se impraticável. E impossível esquematizar e quantificar as forças sociais em jogo de forma que isto subsidie eficazmente a estratégia, visto a complexidade da realidade social, especialmente a dinâmica de crise econômica e política que vivemos, caracterizada por descaminhos e perplexidades, seja nos aspectos gerais, seja nas questões setoriais.
O fato de que a maioria dos grupos políticos no Brasil não é conformada com base em idéias e princípios mas no ecletismo ideológico de permanecer ao lado do poder, cria também condições adversas para a avaliação da estratégia nos moldes que Matus propõe.
Se analisarmos quais foram os avanços significativos que a "Reforma Sanitária" experimentou desde a "Nova República" – mais precisamente a partir da VIII Conferência Nacional de Saúde – verificamos que afora os "feitos" de estadualização dos recursos que a Assessoria de Comunicação Social do MPAS divulga com esmero, pode-se dizer que, de forma geral, caminhamos a passos muito lentos em direção ao objetivo.
De acordo com os princípios de Planejamento Estratégico de C. Matus, um plano não deve ser interpretado como um "documento" mas como uma atitude em constante avaliação, tendo como referência a imagem-objetivo.
Poderíamos então definir o Planejamento Estratégico como a arte de conseguir avançar o possível para um determinado momento conjuntural, assim como o que está acontecendo com a "Reforma Sanitária"?
Acreditamos não ser este o fundamento do plano estratégico, ou pelo menos que ele não se satisfaça com esse limite (de avançar o possível) ou ainda, ele não pode ter essa idéia como fundamento básico, porque então não seria estratégico para os setores sociais que deveriam constituir a própria razão de sua formulação.
Em nossa perspectiva uma Reforma Sanitária deve se colocar bem além das formulações reformistas até agora implementadas, que se restringem aos limites colocados pela hegemonia burguesa, perdendo com isso seu potencial contra-hegemônico direcionado à transformação radical do atual Sistema de Saúde e do quadro sanitário do país.
Este deve ser o horizonte da vanguarda do setor, a que mais precisa ser estratégica a fim de que, nos embates do processo e dinâmica social, a imagem-objetivo colocada ganhe corpo e espaço.
A viabilidade técnica e a econômico-financeira que tradicionalmente constituem condicionantes da definição política, parecem não se caracterizarem como determinantes principais para sua não viabilização.
Falta à "Reforma Sanitária" a sustentação social que lhe dê força política, a qual só será conseguida a partir do momento que assumir um caráter operário e popular, ou seja, através do enfrentamento dos interesses capitalistas do setor, o que torna imprescindível sua articulação estreita com as lutas mais gerais dos setores oprimidos de nossa Sociedade.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
1. ABRASCO – Boletim da Associação Brasileira de Pós-Graduação em Saúde Coletiva, Ano VI, nº 21, Rio de Janeiro: Abrasco,1986.
2. BERLINGUER, Giovanni - Medicina e Política, São Paulo, 1978.
3. COLLIER, David E. (org.) - O Novo Autoritarismo na América Latina, Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1982.
4. FERNANDES, Florestan – Nova República? Rio de Janeiro, Tamar, 1985.
5. GALLO, Edmundo – O Discurso e a Prática de Saúde no Brasil, Projeto de Pesquisa, Fundo de Pesquisa Gustavo Sampaio de Castro FIOCRUZ, Rio de janeiro, 1987, mimeo.
6. GIORDANI, J.; TESTA, M e MATUS, C. - La Planificación Posible en la Perspectiva Socio-Política de América Latina, XIII Congreso Interamericano de Planificación, Caracas, 1980.
7. GIORDANI, J. - La Planificación como Proceso Social en Esquema de Análisis, Venezuela, sem data, mimeo (Doc. 2177 Biblioteca ENSP/FIOCRUZ).
8. MATUS, Carlo - Estratégia y Plan, México, Siglo XI, 1978.
9. OPS/OMS – Notas Sobre las Implicaciones de la Meta SPT/2000. La Estrategia de Atención Primaria y los Objetivos Regionales Acordados para la Planificación y Administración de los Sistemas de Servicios de Salud. Washington, OPS/OMS, 1984 e mimeo.
10. OPS/OMS/CENDES – Programación de la Salud: Problemas Concepcionales y Metodológicos, Washington, OPS/OMS/ CENDES, Publicación Científica nº 111, 1965.
11. OLIVEIRA, Jaime A. – Reformas e Reformismo: "Democracia Progressiva" e Políticas Sociais. Projeto de dissertação de Mestrado, IUPERJ, Rio de Janeiro, 1987 mimeo.
12. OLIVEIRA, Jaime A. e TEIXEIRA, Sonia M. F. – (IM)Previdência Social: 60 Anos da História da Previdência no Brasil, Rio de Janeiro, Vozes Abrasco, 1986.
13. POULANTZAS, Nicos – O Estado, o Poder, O Socialismo. Rio de Janeiro, Graal, 1980.
14. RIVERA, F. J. U. – Determinantes Históricos do Planejamento de Saúde na América Latina.Dissertação de Mestado, IMS/ UERJ, 1982.
15. TESTA, Mário – La Planificación Estratégica en el Sector Salud, CENDES/FGV, 1981, mimeo.

Cadernos de Saúde Pública

Cad. Saúde Pública v.4 n.4 Rio de Janeiro out./dez. 1988

doi: 10.1590/S0102-311X1988000400007 

TEMA

Reforma sanitária: uma análise de viabilidade*

51 comentários:

  1. É dentro desta perspectiva que a "Saúde como um Direito do Cidadão e Dever do Estado" se coloca como idéia social básica do "Movimento Sanitário", o qual remonta a meados da década de setenta e que agora se cristaliza em sua forma mais elaborada: A "Reforma Sanitária".
    Podemos então situar a "Reforma Sanitária" como um projeto específico, constituinte de uma trajetória maior – juntamente com outros projetos econômico-sociais reformadores – que se consubstancia por sua vez em uma série de "projetos parciais" que sinteticamente gravitam em torno dos seguintes eixos:
    1. Unificação do Sistema de Saúde e sua hierarquização e descentralização para estados e municípios, com unidade na Política de Saúde;
    2. Universalização do atendimento e equalização do acesso com extensão de cobertura de serviços;
    3. Participação da população através – de entidades representativas – na formulação, gestão, execução e avaliação das políticas e ações de Saúde;
    4. Racionalização e otimização dos recursos setoriais com financiamento do Estado através de um Fundo Único de Saúde a nível federal.
    Em nossa perspectiva uma Reforma Sanitária deve se colocar bem além das formulações reformistas até agora implementadas, que se restringem aos limites colocados pela hegemonia burguesa, perdendo com isso seu potencial contra-hegemônico direcionado à transformação radical do atual Sistema de Saúde e do quadro sanitário do país.

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  2. No ano de 1923 a Lei Elói Chaves representa um marco no surgimento da Previdência Social Brasileira, com a criação das Caixas de Aposentadorias e Pensões (CAPs), as CAPs cresceram bastante, sendo que algumas categorias profissionais já possuíam hospitais próprios e, em 1932, foram transformadas em Institutos de Aposentadorias e Pensões (IAPs) Nesse momento a contribuição era tripartite, sendo realizada pelos empregados, pela empresa e pelo Estado, que atuava mediando a base contributiva previdenciária.
    Os anos de 1945 e 1964 são criados a carteira de trabalho, espécie de certidão de nascimento cívico, e o Ministério da Saúde. Por volta de 1966 os IAPs existentes se fundem e é criado o Instituto Nacional de Previdência Social (INPS) para unificar e executar as políticas de previdência e assistência, com uma participação ainda maior do Estado. Na década de 70 o mundo passa por uma crise no modelo de financiamento médico, devido à inflação médica gerada pelos próprios profissionais da área. A assistência médica curativa no Brasil tem sido caracterizada, em maior ou menor grau, por uma compra de serviços privados. No Brasil o Movimento da Reforma Sanitária, no final da década de 70, e que culminou coma VIII Conferência Nacional de Saúde em 1986, propõe que a saúde seja um direito do cidadão, um dever do Estado e que seja universal o acesso a todos os bens e serviços que a promovam e recuperem.
    “MOSTRANDO ASSIM QUE EM MEIO A DIFICULDADES, DIREITOS E DEVERES, O SER HUMANO EM SUA TOTALIDADE EM BUSCA DE UMA MELHORIA DE VIDA, VISA CADA VEZ MAIS INTEGRAR-SE AS LEIS QUE O NOSSO PAIS E REGIDO”.

    valtencir de souza almeida (cicizo)

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  3. Antes do Sistema Único de Saúde (SUS),a atuação do Ministério da Saúde se resumia em ações públicas ou preventivas(vacinação,saneamento,controle de endemias,etc).Realizadas em caráter universal e a assistencia hospitalar para poucas doenças.O modelo de atenção à saúde era inadequado a real necessidade da população e sem integralidade.Na atual conjutura,a Reforma Sanitária é compreendida como um projeto setorial, com maior estratégia para a sociedade,uma é a ampliação dos direitos a cidadania, e é dentro dessa perspectiva que,"saúde um direito do cidadão e dever do estado",coloca-se como uma ideia social,o "movimento sanitário".A VIII conferência nacional de saúde,consolida esta ideia,coloca a saúde como um direito em reflexão.Podemos então dizer que a reforma sanitária é um projeto específico,junto com outros projetos econômicos sociais reformadores-projetos parciais:1 unificação do sistema de saúde e sua hierarquização e descentralização;2 universalização do atendimento e equalização do acesso de cobertura de serviços;3 participação da população através de entidades representativas-formulação,gestão,execução e avaliação das políticas e ações de saúde;4 racionalização e otimização dos recursos setoriais com financiamentodo estado.É através destes "projetos parciais" que se busca apoios ao projeto da "Reforma Sanitária",visando forças para a sua viabilização.

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  4. Nosso sistma único de saúde é perfeito é completo,o problema são os gestores e a mal divisão que é feita,gerando assim um atendimento desumano e sempre muito demorado,mas em vista da maneira que era conduzindo antigamente a VIII conferêrencia reformulou nosso atendimento,fazendo assim que todos sejam atendidos e amparados independente da cor,classe social,registro trabalhista,endereço e etc...
    Na minha opinião não tem o que mudar,as campanhas acontecem,as cirurgias são feitas todos os procedimentos acontecem,e muitas vezez muito melhor que um plano de saúde que demora muitas vezes o mesmo tempo.
    No Brasil só faltam gestores capacitados é com visão humana e realista.

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  5. viviane ap da silva aquino24 de maio de 2012 às 07:02

    Depois da democratização o nosso país começou a olhar mais para a saúde, seja de rico seja de pobre, mas com o aumento de pessoas nas cidades que vieram do campo, com isso a saúde passou a não ser das melhores, pois são muitas pessoas para um sistema da saúde “pequeno”, os hospitais por serem financiados por empresas, empregados e governo só quem poderia usar era seus operários eram as CAPS. As CAPS são um serviço comunitário de atendimento que tem papel de cuidar de pessoas que sofrem de transtorno mental, que surgi na década de 70. Depois surgiu o INPS para unificar o sistema de saúde, se as pessoas não trabalha-se eram atendidas por caridade,na década de 70 era como hoje só funcionava o particular.

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  6. Durante o século 19, a Europa passava por um momento de intensa industrialização e urbanização, gerando um movimento de Êxodo Rural que ocasionou uma 'superlotação' nas cidades. Estas passaram a ter precárias condições de higiene e saneamento básico, gerando uma Epidemia e consequentemente uma maior pressão por parte dos operários que reivindicavam seus direitos. No Brasil não foi diferente. Antigamente, a cura das patologias era custeada por Instituições de caridade (Igreja) ou doações e por médicos que atendiam somente aqueles que podiam pagar. O Estado não participava da assistência. A Lei Elói Chaves foi um marco no surgimento da Previdência Social, pois possibilitou a criação das CAPs. Com o passar dos anos, a mesma tornou-se IAPs, dando início a medicina curativa. Agora os Institutos já possuíam hospitais próprios financiados pelos empregados, pelas empresas ferroviárias e pelo Estado. Com o objeito de unificar a previdência e a assistência, criou-se o INSS, com uma participação ainda maior do Estado. As ações de saúde pública e preventivas eram de caráter universal, porém não existia a integralidade. Somente a partir do Movimento de Reforma Sanitária, que culminou com a 8° Conferência Nacional de Saúde, que o acesso ao Sistema Único de Saúde tornou-se integral. A Reforma Sanitária é de extrema importância pois possibilitou a participação popular, que até então era vetada, por meio da formulação, gestão, execução e avaliação das ações de saúde.

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  7. Na 2° metade do século XIX a Europa passava por momentos de tensão , a crescente industrialização e a grande aglomeração nas cidades ocasionaram precariedades nas condições de vida aumentando o número de epidemias, fazendo com que a classe operaria desenvolvesse uma pressão social sobre o Estado.A situação aqui no Brasil não era diferente,o Estado não participava da assistência á cura das doenças que era realizada por instituições de caridade sustentadas pela igreja e por médicos que cobravam por seus serviços.Em 1923 foi criada a Lei Elói Chaves que cria a Caixas de Aposentadorias e Pensões (CAPs) que ofereciam aos seus funcionários assistência médica, além de aposentadorias e pensões.A CAPs crescem e em 1932, são transformadas em Institutos de Aposentadorias e Pensões (IAPs) Estes Institutos atendiam trabalhadores de uma determinada categoria profissional e já havia alguma participação do Estado. Em 1977 é criado o Instituto Nacional de Assistência Médica e Previdência Social, havendo maior cobertura da população e mais gastos.
    Para serem atendidos, os cidadãos deveriam recorrer as instituições filantrópicas ou estarem inseridos no mercado de trabalho,mas isso não era suficiente além de estarem relacionados á profissão também eram condicionados ao modo de como exerciam para que recebessem assistência médica
    As ações de saúde pública eram de direito de todos os cidadãos , porém , eram insuficientes ás reais necessidades da população,no Brasil o Movimento de Reforma Sanitária na década de 70 e a VIII Conferência Nacional de Saúde em 1986 propõem que a saúde seja um direito do cidadão, um dever do Estado e que seja universal o acesso a todos os bens e serviços que a promovam e recuperem.

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  8. A saúde é deve ser como direito de todos, após a VIII conferência a história da saúde no brasil mudou,antes tudo era bem diferente, os serviços de saúde privatizados e para apenas algumas poucas pessoas,somente aquelas que tinha um boa condição financeira, a saúde do país viveu uma época de intensa calamidade e vergonha. A Reforma Sanitária veio para mudar completamente o quadro de cala midade que havia,mas não foi tão bem sucedida no começo,as açoes de saúde nem sempre foram tão bem recebidas pela população na época,um quadro de mudança no âmbito da saúde.Ainda hoje precisa haver mudanças na saúde e no sistema de saúde do país. A integralidade do SUS deve ser provada de forma completa da saúde. Luana Assis

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  9. Europa passava por caos na área de industrialização e urbanização. Passando a ter precárias condições de higiene e saneamento básico, gerando uma Epidemia e por sua vez uma maior pressão dos operários que reivindicavam seus direitos.
    No Brasil não foi diferente. A cura das doenças em si, eram por conta das Instituições de caridade(Igreja) ou pelos médicos que doavam para aqueles que não teriam condições alguma a adquirir. O Estado, ele não favorecia e nem participada desta assistência. Com o surgimento da Previdência Social, foram criados os Caps. Como um tempo se torno em Iaps. Iniciando a medicina... Então, os hospitais já eram pagos pelos empregados, pelos ferroviários e pelo Estado que tinham um participação ativa . Com o objetivo de unificar a assistência e previdência se iniciou o INSS, com o estado de frente. Somente a partir da Reforma Sanitária e a Conferencia Nacional que houve o acesso ao Sistema Único de Saúde , agora todos tinham a oportunidade de se cuidar. Antes uma parte da população tinha esse direito desde então é algo integral. Para todos .

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  10. Como dito anteriormente pela Kézzia, a cura de doenças era realizada por instituições de caridade sustentadas pela igreja e por doações, ou por médicos que atendiam apenas aqueles que podiam pagar por seus serviços. O Estado não participava dessa assistência. O surgimento da Previdência Social Brasileira foi um grande marco, com a criação das Caixas de Aposentadorias e Pensões (CAPs), mas a assistência médica curativa prestada pelas CAPs era financiada pelas empresas e seus empregados. Posteriormente, os IAPs existentes se fundem e é criado o Instituto Nacional de Previdência Social (INPS) para unificar e executar as políticas de previdência e assistência, com uma participação maior do Estado. Quando o mundo passa por uma crise no modelo de financiamento médico, no Brasil o Movimento da Reforma Sanitária, propõe que a saúde seja um direito do cidadão, um dever do Estado e que seja universal o acesso a todos os bens e serviços que a promovam e recuperem. Deste pensamento resultaram duas das principais diretrizes do SUS que são a universalidade do acesso e a integralidade das ações, que beneficia a todos os brasileiros igualmente, sem preconceitos ou discriminação.

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  11. A forma de trabalho do Ministério da Saúde era realizada através de ações públicas ou preventivas, mas eram utilizadas apenas para poucas doenças, o que tornam insuficientes ás reais necessidades da população, se deixar de comentar que nem todos poderiam pagar, pois muitos eram ajudados por instituições de caridades etc. A Reforma Sanitária, enquanto proposta foi resultante de um longo movimento da sociedade brasileira em defesa da democracia, dos direitos sociais e de um novo sistema de saúde. Na qual foi divulgada “SAÚDE COMO UM DIREITO”. O que vemos hoje não seguir exatamente a proposta oferecida, mas o SUS tem a responsabilidade de oferecer melhoria para todos, independente de classe social etc. É saúde para todos e qualidade de vida. Apesar de não seguir corretamente, ainda sim ocorreu uma melhoria, pois antigamente nem todos poderiam ter acesso, hoje todos podem, todos tem esse direito. Então cabe a nós buscar e cobrar aquilo que por direito é nosso e dever do governo.

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  12. Os problemas da saúde pública brasileira vem de muito tempo, desde o início da república foram evidenciadas várias metas a serem alcançadas, com a finalidade de obter um sistema de saúde pelo mínimo eficiente. Inicialmente, a assistência à saúde era feita pelos CAPs e IAPs (que foram substituídos posteriormente pelo INSS), mas a falta de um sistema de sanitário público eficiente para o país acabou resultando em graves epidemias. Pouco depois, algumas medidas de saúde foram tomadas, como as de Oswaldo Cruz, incluindo a obrigatoriedade da vacina contra a varíola (que acabou por gerar a Revolta da Vacina), mas somente isso não era o suficiente. Precisava de algo que mexesse com a base da saúde brasileira, algo que revolucionasse e reformulasse o sistema de saúde. Durante a ditadura militar ocorreu a famosa REFORMA SANITÁRIA. Essa reforma proporcionou um desenvolvimento na prestação de serviços à saúde da população brasileira, pois criou medidas de combate e controle de endemias, proporcionou atendimento médico à classe menos favorecidas e criou um modelo assistencial que hoje é referencia no mundo todo: o SUS.

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  13. Devido a industrialização na Europa acorreu a migração para cidades , acontecendo muitas epidemias e isso também aconteceu no Brasil, nessa época o Estado não participava dessa assistência. A LEi Elói Chaves foi quando criaram as Caixas de Aposentadorias e Pensões (CAPs), eles ofereciam assistência médica aos seus funcionários. Depois o CAPs evoluiu para o IAPs (Instituto Nacional de Assistência Média e Previdência Social). A Saúde Pública ou Preventiva seria os métodos de prevenções as doenças,como as vacinas , saneamento. Em 1989 acontece a VIII Conferência Nacional de Saúde que estabelece que a saúde é direito de todos os cidadãos e um dever do Estado.

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  14. O Brasil sempre enfrentou problemas relacionados a saúde, com uma política militarista o país não se desenvolvia, e as expectativas para uma melhora na saúde só decaiam, porém na década de 80 esse quadro mudou tendo a saída dos militares do poder. Assim o país conheceu um novo olhar para a saúde com o movimento sanitarista, que cresceu e ganhou apoio dos profissionais de saúde, e políticos e tinha como objetivo reestruturar o sistema de saúde. Fazendo assim um sistema público onde garantia o direito à saúde para todo cidadão, transformando num dever do Estado, através da criação de um sistema de acesso universal, voltado para sua promoção, prevenção e recuperação. O país antes dessa reforma sofria graves problemas em relação a saúde, pois a população morria devido as diversas epidemias existentes, nas principais cidades brasileiras, e a única assistência que a população pobre tinha era o atendimento filantrópico nos hospitais de caridade, mantidos pela igreja. A partir da criação desse modelo novo de saúde chamado SUS, houve uma melhora processo epidemiológico do país, com redução nos índices de mortalidade infantil, além de promover o acesso a saúde através de inclusão social.

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  15. Fabiano Lopes Barreto24 de maio de 2012 às 18:55

    A expectativa de vida antigamente de 35 a 40 anos, a assistência médica era preventiva não curativa. Antigamente eram usadas plantas para cura, as pessoas tinham que se cuidar da sua maneira, antigamente
    usava-se uma cultura milenar, usavam plantas para se curarem.
    Em 1923 os trabalhadores morriam de malária e as empresas e empregados davam parte do seu salário para assintências médicas curativas com nome de caixa de aposentadoria e pensões. Depois foram criados os IAPS. Médicos nos anos 70 cobravam muito caro, não diferente nos dias de hoje, continuam cobrando muito caro, pelo atendimento de péssima qualidade.

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  16. A Reforma Sanitária brasileira nasceu da luta contra a ditadura, estruturou-se nas comunidades, nos serviços de saúde, e resultou na saúde como direito do cidadão e dever do Estado. O SUS foi inscrito na seguridade a assistência social, e garantir condições de igualdade aos cidadãos por meio de sistemas universais, públicos e financiados por toda a sociedade. Até agora, o privado sobre o público só gerou injustiças no acesso à saúde. A sociedade brasileira investiu trabalho na construção de um sistema de saúde para todos. Sendo assim, o SUS demonstra a todo tempo que é viável podemos observar isso através dos programas nacionais de imunização, Aids e transplantes. Essa idéia de fazer da saúde um direito para todos nasceu na década de 80, através da 8ª Conferência Nacional de Saúde, a partir da conferência, saiu o movimento social, sendo considerado o maior sucesso da reforma sanitária.

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  17. A saúde já vem apresentando problemas desde o século XIX, onde havia muita migração de pessoas para as grandes cidades ocorrendo aglomerações e epidemias. Onde em 1923 foi criado o CAPS que as empresas ofereciam benefícios aos seus empregados sendo uns deles a assistência a saúde que logo depois é substituído pelo INSS, sendo que quem precisasse de assistência médica se não estivesse inserido no mercado de trabalho teria que pagar por ela, sendo algo que é de direitos de todos. Graças a essa criação do modelo chamado SUS a saúde pode ter uma melhora ajudando a pessoas que não tem condições de pagar por um atendimento e ser tornando refereência.

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  18. No Brasil, até o inicio do seculo XX a cura das doenças era realizada por instituições de caridade, ou por medicos que eram pagos pela consulta. O Estado não participava dessa assistencia. Em 1923 surgiu a Previdencia Social Brasileira, que em 1932 foram transformadas em Institutos de Aposentadorias e Pensoes, que atendiam trabalhadores de uma determinada area profissional com alguma participação do Estado. Sendo tripartite: realizada pelos empregados, empresa e Estado. Entre 1945 e 1964 são criados as carteiras de trabalho, certidão de nascimento civico e o Ministerio da Saude. Em 1966 os IAPs se fundem e é criado o Instituto Nacional de Previdencia Social. Em 1977 é criado o Instituto Nacional de Assitencia Medica e Previdencia Social. Até então, quem precisasse de assitencia medica deveria pagar diretamente por ela, ser atendido em instituições filantropicas ou estar no mercado de trabalho formalmente. As ações de saude publica ou preventivas eram de acesso universal. Ou seja, o modelo de atenção à saude era inadequado às reais necessidades da população como um todo. Na decada de 70 culminou na VIII conferencia Nacional de Saude em 1986, propoe que a saude seja um direito do cidadão, dever do Estado e que seja universal o acesso de todos. Resultando no Sistema Único de Saude (SUS). A Reforma Sanitaria foi proposta e resultante da sociedade brasileira. Querendo a Saude como um direito, como foi proposto pelo SUS. Só que hoje em dia não vemos muito desse empenho de modificação e melhora pela população. Passando a nós cobrarmos cada vez mais e fazermos a nossa parte em busca dos nossos direitos e melhoras significativas na saúde.

    Aline Scaffo (Manhã)

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  19. Problema de gestão e falta de competência.
    Com a revolução industrial, ocorreu uma melhoria das condições de vida e com isso veio o aumento da aglomeração humana nas cidades, em busca de emprego e melhores condições de vida.
    A população reinvidica por melhores condições de vida, obrigando o Estado a fazer intervenções.
    Antigamente só os ricos tinham assistência médica, no qual o custo era alto, já os pobres viviam em caridades de igreja, pois não tinham condições.
    Em 1923, a Lei Eloi Chaves representou um marco no surgimento da Previdência Social Brasileira, com criações de cais de aposentadoria, assistência média, além de aposentadoria e pensões, no qual eram financiadas aos funcionários pela empresa.
    As Caps cresceram bastante, sendo que algumas categorias profissionais já possuíam hospitais próprios. Este instituto atendia trabalhadores. Sua contribuição era tripartida, sendo realizada pelos empregados, empresas e Estado, com base contributiva previdenciária. Em 1964, foi criada a carteira de trabalho e o ministério da saúde, surge as IAPS (1966), melhorias de vida para os trabalhadores e, aos poucos, o Estado assumiu o papel de ingestão dos cidadãos. Em 1977, foi criado o Instituto Nacional de Ciências Médicas, aos trabalhadores. Em 1986, ocorreu a 8ª Conferência Nacional da Saúde, na qual a saúde passou a ser um direito de todos e deves do Estado. Perspectiva do movimento sanitarista.

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  20. O setor da saúde passou por varios processos de reestruturação, num desses nasceu à proposta da " Reforma Sanitárista".Este grupo influenciou o âmbito acadêmico e pode ser considerado o mentor do processo de reformulação do setor saúde, desempenhando um importante papel em organismos internacionais.Esta reforma buscou introduzir mudanças no setor saúde, de forma a torna-lo democrático,acessível,universal e socialmente justo e reto.O projeto da Reforma Sanitárista fundamentou-se no conceito ampliado de saúde,enfatizando sua relação com as condições gerais de vida,tais como moradia,saneamento,alimentação,condições de trabalho,educação,lazer.Assim a saúde foi definida como direito do cidadão e, consequentemente, dever do estado,isto é, os cuidados à saúde não restrigem ao atendimento à doença,mas se estendem também à prevenção e melhoramento das condições de vida e de trabalho geradores de doenças.Deste modo,as políticas de saúde decorrentes desta concepção indicaram: a criação de um Sistema de Saúde com notável predominio do setor público.Para finalisar deixo o comentário que foi feito no texto pelo economista chileno Carlos Matus."Que um plano não deve ser imterpretado como um documento mas como uma atitude em constante avaliação."

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  21. Quando ocorreu a revolução industrial,os trabalhadores rurais, migraram para as cidades procurando melhor condição de vida, com isso devido a falta de sanitarismo ocorreu uma epidemia, uma vez que os trabalhadores não tinham assistência médica.
    Até o séc. XX as instituições de caridade que cuidavam dos enfermos, porque os médicos só cuidavam dos ricos. nesta época o estado num era participativo. Em 1923 ocorreu a criação da caixa de Aposentadoria que veio a favorecer os trabalhadores, em que eles pagavam uma taxa pequena taxa e possuíam assistência médica. Mas ainda num era bom para as famílias em geral. uma vez que quem num estava no mercado de trabalho. não tinha direito a médicos.

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  22. Jaciara Santos do Amor Divino - NOITE25 de maio de 2012 às 09:41

    Devemos considerar que, até então, quem precisasse de assistência médica deveria pagar diretamente por ela, ou ser atendido em instituições filantrópicas, ou estar formalmente inserido no trabalho.
    Quanto as ações de saúde pública ou preventivas (vacinas, saneamento, controle de endemias, etc) elas eram de acesso universal mesmo que funcionassem em paralelo às ações ditas curativas. Como o resultado, o modelo de atenção a saúde era inadequada as reais necessidades da população como um todo e sem integralidade, devido a nítida separação existente entre a prevenção e a cura.
    Fica compreensível que numa sociedade como a nossa, onde ocorre uma imensa desigualdade e injustiça na distribuição da renda, além da intensa concentração dos meios de produção se caracteriza uma estratificação social máxima, com imensos contingentes populacionais carecendo de condições mínimas.

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  23. Anderson de Oliveira Justo25 de maio de 2012 às 12:14

    Ao final do século XIX, o Brasil iniciou um processo consistente de intervenção do Estado na saúde das pessoas. Na década de 1920 surge no Brasil um novo modelo assistencial. O Estado, para responder a demanda de trabalhadores sindicalizados, cria primeiramente as Caixas de Aposentadoria e Pensões (CAP),as quais depois passaram a ser chamadas de Institutos de Aposentadorias e Pensões (IAP). Com esses instrumentos a Estado proporcionava aos trabalhadores organizados a possibilidade de ter assistência médica coberta na forma de seguro-saúde, ou seja, era feito um desconto mensal na folha de pagamento dos trabalhadores que servia para financiar a previdência dos mesmos e cobrir a assistência médica dos segurados. O modelo recebeu o nome de médico-assistencial por esse motivo. Ao longo de todo o século XX, o sistema de saúde no Brasil viveu uma dicotomia. De um lado estava a Saúde Pública, representada pelo Ministério da Saúde e de outro estava a assistência médica individual, representada pelos IAP até 1966 e depois pelo INAMPS. O desenvolvimento dos conhecimentos dos fatores determinantes e condicionantes da saúde individual e coletiva levou à publicação de novos conceitos e teorias que prescreviam como deveria ser o modelo de atenção à saúde ideal. Anderson de Oliveira Justo

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  24. Durante a revolução Industrial, onde vários trabalhadores, migraram de suas cidades, tentando uma melhoria de vida, nessa época devido a aglomeração de pessoas acorreu um epidemia devida a falta de Saneamento básico. Nessa época não tinha atendimento medico para quem não tivesse condições de pagar. No período havia casas de caridade que cuidavam dos enfermos, tratavam - os do jeito que podia. Pois o estado não tinha participação nenhuma nesses recursos. Foi quando as empresas criaram as caixas de Aposentadoria afim de “favorecer” os trabalhadores, usando esse recurso para arrecadar dinheiro, para que eles pudessem ter atendimento medico conveniado com a empresa, depois de algum tempo, visto que isso era bom para as empresas, o governo através do Ministério da saúde criou o INAMPS, que os trabalhadores pagavam seu “carnê” tendo esse acesso à assistência médica, porém seu carnê tinha que estar pago para quando precisasse. Através desses fatos ocorridos começou a ser discutido a melhoria na saúde, para que as familias tivessem assistência médica.

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  25. No começo do século xx inicio da industrialização traz uma crescente massa para cidade em condições cada vez mais precária,tendo uma desigualdade no acesso a saúde.a cura de doenças era realizada por instituições de caridade sustentadas pela igreja e por doaões.só tinha acesso ao médico e ao atendimento em saúde, aquele que podia pagar pelos serviços de profissionais.Em 1923 foi criada a Lei Elói Chaves que cria a Caixas de Aposentadorias e Pensões (CAPs) que ofereciam aos seus funcionários assistência médica, além de aposentadorias e pensões.A CAPs crescem e em 1932, são transformadas em Institutos de Aposentadorias e Pensões (IAPs) Estes Institutos atendiam trabalhadores de uma determinada categoria profissional e já havia alguma participação do Estado.A construção do Sistema Único de Saúde trouxe diversos avanços para a sociedade brasileira. Além da noção de direito à saúde,definindo que cabe ao Estado zelar pela saúde de todo o cidadão.A reforma saintária como um projeto maior,juntamente com outros projetos económicos-sociais reformadores,que por sua vez uma série de projetos parciais como;Unificação do Sistema de Saúde e sua hierarquia e descsentralização para estados e municípios,com unidade na politica de saúde;universalização do atendimento e equalização do acesso com extensão de cobertura de serviços ;participação da população através de entidades representativas na formulação,gestão,execução e avaliação dos políticos e ações de saúde;racionalização e otimização dos recurços setoriais com financiamento do estado através de um fundo único de saúde a nível federativo de previdência Social (INAMPS), restrita aos trabalhadores que tinham carteira assinada.

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  27. Por quanto o aumento da indústrialização e urbanização, há um aumento aglomerado de população nas cidades em busca de emprego e melhores condições de vida. A população passa a exigir condições de vidas melhores ao Estado no que se referia à questão de saúde. Por causa dessa aglomeração há também o aumento de doença, epidemia, e etc...No início do século XX a cura de doenças era realizada por instituições de caridade sustentadas pela igreja e por doações. CAPs era financiada pelas empresas e seus empregados ( assistência médica curativa ) criada pelas empresas e seus empregados para melhores condições de saúde para seus funcionários. As CAPs cresceram bastante, sendo que algumas categorias profissionais já possuiam hospitais próprios. Com a reforma sanitária, surgiu a VIII Conferência Nacional de Saúde, saúde direito de todos. Com avanço e o sucesso, surgiu o INAMPS recursos de direitos aos proficionais de carteira assinada.

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  28. Assim o país conheceu um novo olhar para a saúde com o movimento sanitarista, que cresceu e ganhou apoio dos profissionais de saúde, e políticos e tinha como objetivo reestruturar o sistema de saúde. Fazendo assim um sistema público onde garantia o direito à saúde para todo cidadão, transformando num dever do Estado, através da criação de um sistema de acesso universal, voltado para sua promoção, prevenção e recuperação. O país antes dessa reforma sofria graves problemas em relação a saúde, pois a população morria devido as diversas epidemias existentes, nas principais cidades brasileiras, e a única assistência que a população pobre tinha era o atendimento filantrópico nos hospitais de caridade, mantidos pela igreja. A partir da criação desse modelo novo de saúde chamado SUS, houve uma melhora processo epidemiológico do país, com redução nos índices de mortalidade infantil, além de promover o acesso a saúde através de inclusão social.

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  29. O movimento da Reforma Sanitária nasceu no meio acadêmico no início da década de 70 como forma de oposição técnica e política ao regime militar, sendo abraçado por outros setores da sociedade e pelo partido de oposição da época.
    A implantação do SUS foi realizada de forma gradual: primeiro veio o SUDS; depois, a incorporação do INAMPS ao Ministério da Saúde (Decreto nº 99.060, de 7 de março de 1990); e por fim a Lei Orgânica da Saúde (Lei nº 8.080, de 19 de setembro de 1990) fundou o SUS. Em poucos meses foi lançada a Lei nº 8.142, de 28 de dezembro de 1990, que imprimiu ao SUS uma de suas principais características: o controle social, ou seja, a participação dos usuários na gestão do serviço.
    O Sistema Único de Saúde teve seus princípios estabelecidos na Lei Orgânica de Saúde em 1990.
    Os seus principios são:
    -Universalidade
    -Integralidade
    -Equidade
    -Participação da comunidade
    -Descentralização
    -Hierarquização e regionalização

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  30. A REFORMA SANITÁRIA SE TORNOU HOJE, "PRECÁRIA" EM DETERMINADAS REGIÕES, DEVIDO AO AUMENTO DA POPULAÇÃO.
    E ESSA PRECISANDO DE MELHORES CONDIÇÕES DE VIDA, SAI DE SUAS CIDADES DE ORIGEM E VÃO Á PROCURAM DE NOVAS OPORTUNIDADES DE VIDA, ONDE ENCONTREM MELHORES CONDIÇÕES TAMBÉM.
    MUITAS COISAS SE MODIFICARAM E HOJE, TALVEZ MAIS DO QUE NUNCA,DEPENDEMOS NÃO SÓ DOS CIDADÃOS, MAS MUITO DO GOVERNO, E POR PIOR QUE PAREÇA ESSA É A MAIOR DIFICULDADE QUE ENCONTRAMOS.
    RAFAELA MACHINI.

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  31. No inicio do seculo XX a cura da doença era realizada por instituições de caridade sustentadas pela igreja e por doações,só tinha atendimento medico quem podia pagar os serviços.Em 1923,surge as CAPS,que era a criação das caixas de aposentados e pensionista, através delas que as empresas ofereciam assistência medica aos seus funcionários.As CAPS cresceram muito,até que algumas categorias profissional já possuíam hospitais próprios.Em 1932 as CAPS se transformaram em IAPS,institutos que atendiam seus trabalhadores,já com participação do estado e a contribuição era tripartite(empregado-empresa-estado). Em 1945 foi criado a carteira de trabalho,certidão de nascimento e o ministério da saúde.Por volta de 1966 foi criado o INPS para unificar e executar as politicas de previdência e assistência.O movimento da reforma sanitária,no final da década de 70,na VIII conferencia nacional de saúde em 1986 que foi colocado a proposta que a saúde seja um direito do cidadão e um dever do estado e que seja universal o acesso a todos os bens e serviços que a promovam e recuperem

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  32. A Reforma Sanitária ajudou muito o Brasil melhora a sua saúde publica, mais também de uma forma trouxe doenças e muita desigualdade nos acessos aos serviços de saúde. Pois até o inicio do século XX a cura de doença era realizadas por instituições de caridade sustentadas por igreja e por doações. E em 1923 foi criado o CAPs e só quem podia usar eram os funcionários das estradas de ferro, e logo depois passou a IAPs que foi criada em 1932 e também tinha uma restrição de pessoas que podia utilizar esses planos e cada vez mais modificava. Até que 1977 foi criado o Instituto Nacional de Assistência Médica e Previdência Social e com isso todas as pessoas poderiam usufruir desses benefícios.
    Hoje em dia estamos com um SUS muito bom, mais precisamos saber administrar para poder andar melhor, pois as pessoas que administram hoje estão deixando a desejar.

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  33. No começo do século XX a industrialização trouxe vários problemas para a população, não só o aumento desenfreado e desigual das cidades, mas grandes doenças, epidemias, etc.
    Para falar da melhoria das condições de saúde, deve-se pensar primeiro nas questões de saneamento básico, infra estrutura. Muitos lugares no Brasil ainda hoje existem pessoas convivendo com a falta de infra estrutura, vivem no meio de regiões com esgoto a céu aberto, entre outros problemas.
    A Reforma Sanitária com certeza trouxe muitos benefícios para a população brasileira, foi um marco na saúde, pois antes quem precisasse de serviços médicos e não tivesse como pagar, recorriam a instituições filantrópicas; depois da Reforma Sanitária essa situação mudou, pois agora a saúde era direito do cidadão e dever do Estado.
    O sistema de saúde está em processo de mudanças e com certeza precisa mudar muita coisa, pois em muitas áreas ele deixa muito a desejar, sendo quase inexistente. É preciso também torná-lo Universal, e com integralidade.
    Com isso, a população deve lutar por esse direito, participar desse processo e reivindicar gestores preparados e que saibam administrar bem esse situação.

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  34. Por muitos anos o Brasil enfrentou sérios problemas relacionados a saúde pois a população morria devido ao grandes problemas existentes e decorrentes da migração de pessoas para as cidades gerando aglomeração e epidemias , nao existia um serviço de saúde , as pessoas apenas podia contar com serviços de caridade oferecidos pela igreja , porém com o fim da ditadura militar a população pode ter uma esperança de que esta situação pudesse mudar . Foi neste momento que a reforma Sanitária surgiu com o objetivo de reestruturar a saúde brasileira , com isso a saúde passou a ser um direito de todo cidadão , passando a ser um dever do estado . Foi com essas ideias que o país ganhou o SUS , que ganhou um espaço muito grande mediante a população , diminuindo muito os casos epidemiológicos , mortalidades e garantindo o direito dos cidadãos por meio de um sistema universal.

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  35. Luana Correa Miguel- Noite

    A desigualdade no acesso aos serviços de saúde tem origens anteriores. A assistência não era preventista e sim curativa, a previdência era um fundo que serviu para ajudar os aposentados.
    O surgimento das CAPS ( Caixa de assistência de aposentados e pensionistas) primeira assistência técnica.Em 1923 a Lei Eloi Chaves representa o 1° marco no surgimento continuar o texto.
    Em 1932 surge a IAPS (Instituto de Aposentadorias e Pensões). Já em 1945 a 1965 são criados a carteira de trabalho, espécie de certidão de nascimento cívico e o ministério de saúde, daí começou as melhorias para a área da saúde com o surgimento do ministério.
    Em 1966 surge o INPS ( Instituto Nacional de Previdência Social) feita para unificar e executar as políticas de previdência e assistência.VIII Conferência Nacional de Saúde em 1986, década de 70, movimento da reforma sanitária todos tem direito a saúde.

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  36. Qualquer pessoa que defenda a saúde coletiva assinaria em baixo desta lista e ainda concordaria
    com a conclusão. No entanto, seria necessário aprofundar o debate em relação às propostas
    enunciadas como meios necessários para viabilizar avanço do SUS.
    A primeira questão que se coloca é a ausência de uma discussão mais aprofundada sobre a relação
    entre o SUS e a Reforma Sanitária. Ao qualificar o SUS como uma reforma social incompleta,
    em crise por ser incapaz de transformar a realidade social concreta e provocar o desencanto e
    descrédito, o texto não problematiza a relação entre Reforma Sanitária e o SUS, proposta colocada,no entanto,ao mencionar que as sete estratégias são consideradas relevantes para assegurar o prosseguimento da reforma sanitária brasileira e facilitar a consolidação do SUS.

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  37. A atuação do Ministerio da Saúde se resumia as ações públicas ou preventivas( vacinação, saneamento etc.)O modelo da saúde era fora da real necessidade da população. A reforma sanítaria e compreendida como um trabalho setorial , com mais jeito para sociedade,com a ampliação dos direitos a cidadania, nessa forma a " Saúde é um direito do cidadão e dever do estado". A reforma sanitária é um projeto específico com os outros projetos econômicos e socias como projetos parciais: A unificação do sistema de saúde e sua hierarquização e descentralização etc.

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  39. Os fatores históricos influenciam na forma como as ações de prevenção e promoção da saúde chegam até a população, porém é preciso que todo cidadão tenha consciência de seu papel como agente fiscalizador dos líderes de governo, que são eleitos pelo coletivo para gerir entre outras coisas o SUS.
    Os problemas que o SUS enfrenta em todo país está relacionado à forma como as três esferas governamentais administram suas responsabilidades junto ao Sistema. O governo Federal Estadual e Municipal tem funções delimitadas e claras na administração de recursos e implantação de programas de atenção à saúde, porém as divergências políticas e mau uso dos recursos entre outros fatores impedem o desenvolvimento do SUS, que por ser universal, atende a todos os cidadãos independentemente de condições como trabalho, renda, contribuição previdenciária, etc.



    Francilene Mendes (noite)

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  40. A Reforma Sanitária, deu uma grade contribuição para o desenvolvimento dos princípios democráticos a vida social, além de ter apontado os novos preceitos para o desenvolvimento em relação à saúde.
    Esse movimento levou ao reconhecimento da saúde como direito e obrigação do Estado. Os objetivos principais da Reforma Sanitária seriam conquistados com a criação de um sistema único de saúde, o SUS, criado na constituição de 1988, só foi regulamentado em 19 de setembro de 1990, através da Lei 8.080,a sua forma de organização, seus princípios doutrinários, objetivos e atribuições.

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  41. A reforma sanitaria melhorou muito o brasil na saude publica,tambem trazendo doenças pois os medicos só consultava os ricos no seculoxx.
    Em 1923 surge a CAPS,que foi a criação da caixa dos aposentados e pensionistas que pagavam pequenas taxas e possuiam assistencias medicas.
    Foi com essas ideias que o brasil ganhou o SUS,melhorando a vida de todas as pessoas que não tem condições de pagar nenhumhtipo de taxas.

    JONATHAN MENDONÇA DOS SANTOS. TURMA NOITE

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  42. A reforma sanitaria melhorou muito o brasil na saude publica,tambem trazendo doenças pois os medicos só consultava os ricos no seculoxx.
    Em 1923 surge a CAPS,que foi a criação da caixa dos aposentados e pensionistas que pagavam pequenas taxas e possuiam assistencias medicas.
    Foi com essas ideias que o brasil ganhou o SUS,melhorando a vida de todas as pessoas que não tem condições de pagar nenhumhtipo de taxas.

    JONATHAN MENDONÇA DOS SANTOS. TURMA NOITE

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  43. O brasil sempre teve muitas deficiências na saúdes ,não se tinha um serviço de saúde , as pessoas apenas podiam contar com serviços de caridades que tinham oferecidos . EM 1923 o surgimento das CAPS " Caixa de assistência de aposentados e pensionistas" primeira assistência técnica. Depois do surgimentos dessas ideias a saúde do brasil melhorou muito , trazendo o sistema único de saúde o SUS , buscando cada vez mas melhorias para saúde do brasil ,VIII Conferência Nacional de Saúde em 1986, década de 70, movimento da reforma sanitária todos tem direito a saúde, independente de cor ,raça ,rico ou pobre , saúde direitos de todos e dever do estado. Elvis kirk turma da noite

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  44. 0 mundo enfrenta problemas com a saúde a décadas.Os anos se passam e o sistema de saúde não evolui em termos de organização no que diz respeito ao cidadão.Na Europa no sec XX a população sofreu com a evolução da industrialização, com as chegadas das industrias a população aumentou, pois muitos queriam uma condição melhor de vida.
    O Brasil passou por um longo processo de mudanças no que diz respeito a saúde. Na década de 70 quando deu inicio a Reforma Sanitária com objetivo de ampliar as condições humanitárias, Unificando o Sistema de Saúde e sua descentralização para estados e municípios, com uma só Política de Saúde, universalizando o atendimento e um do acesso com extensão de cobertura de serviços, tendo a participação da população através e Racionalizando os recursos de setores como o financeiro, através de um fundo único de saúde á nível federal.
    A Reforma Sanitária foi um movimento que deu a todos uma saúde mais digna para todos sem olhar raça e condições financeiras.

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  45. A reforma sanitária ajudou muito após seu surgimento pois na época havia um caos na questão sanitária e nas doenças que surgião com isso, mas nem tudo foi melhorado,mais tarde com a criação do SUS pessoas que não tinham acesso a esse cuidado passaram a se cuidar e muitas doenças foran tratadas com isso, mas ainda ha muito a se melhorar, muito a se organizar e com isso abranger cada vez mais um numero maior de pessoas.

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  47. No brasil ate o inicio do seculo xx a cura de doenças era financiada por casas de caridade, igrejas ou médicos para quem pudesse pagar o estado não tinha responsabilidade.Com a criação da lei Elói Chaves surgiram as caps caixas de aposentadoria e assistência medica para os funcionários das empresas para os funcionários que pagam por ela.As caps cresceram algumas empresas tinham hospitais próprios em 1932 form transformados em iaps que atendiam trabalhadores de acordo com a sua categoria e já havia alguma participação do estado a contribuição era tripartite´realizada pelo empregado, pela empresa e pelo estado.Ate que iaps se fundem criando o inss com participação maior do estado porem apenas com ações publicas ou preventivas como vacinação e campanhas contra epdmias, mesmo atuando junto com as ações curativas era inadequado.Isso mudou com a reforma sanitária na conferencia onde a saúde virou direito universal.

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  48. A reforma sanitária foi a forma mais elaborada da ideia social "Saúde como um direito de todos e dever do Estado" visando somar forças para seua viabilização devido a forma que todos enfrentavam a doença sem direitos,proporcionando uma melhoria na prestação de serviço á saúde,ajudando os menos favorecidos.

    JOSILANE CID DOS SANTOS
    MANHÃ

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  49. Universalidade, Integralidade ainda não é visto e nem vivenciado pelo povo. A saúde publica do Brasil ainda esta muito defasada quanto a profissionais qualificados e o numero dos mesmo para atender as necessidades da população o SUS tem metas e objetivos bem concretos que se fossem retirados do papel e posto em pretica por completo teriamos ai uma melhora de 50% nos serviços prestados. Porém não é só disso que precisamos, precisamos de menos corruptos no governo que ai sim sobraria mais verbas para serem gasta no serviço de saúde mas... isso é outra historia....

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  50. De acordo com o que foi discutido em aula, A Reforma sanitária brasileira nasceu da luta contra a ditadura, estruturou-se nas comunidades, nos serviços de saúde, nos sindicatos e nas universidades e resultou no pacto social estampado na Constituição Federal: a saúde como direito do cidadão e dever do Estado.
    MARIA VITÓRIA DOS SANTOS DE SOUZA
    Turno:Noite

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  51. Antes do Sistema Único de Saúde (SUS),a atuação do Ministério da Saúde se resumia em ações públicas ou preventivas(vacinação,saneamento,controle de endemias,etc).Realizadas em caráter universal e a assistencia hospitalar para poucas doenças.Com a criação da lei Elói Chaves surgiram as caps caixas de aposentadoria e assistência medica para os funcionários das empresas para os funcionários que pagam por ela.As caps cresceram algumas empresas tinham hospitais próprios em 1932 form transformados em iaps que atendiam trabalhadores de acordo com a sua categoria e já havia alguma participação do estado a contribuição era tripartite´realizada pelo empregado, pela empresa e pelo estado.

    CARLA AUGUSTA DE AQUINO GONÇALVES 20111104190

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